A guerra justa em Francisco de Vitória e Martinho Lutero
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v12i4.33827Palavras-chave:
Guerra justa, Francisco de Vitória, Martinho LuteroResumo
No século XVI, Francisco de Vitória, um dos fundadores da Escola de Salamanca, buscou resgatar conceitos tomistas acerca da condição humana, domínio e guerra no contexto da conquista espanhola do novo mundo. Em outro cenário, Martinho Lutero, frade Agostiniano conhecido por sua reforma religiosa, enfrentou questões de consciência no que diz respeito ao poder secular na resposta militar contra turcos e camponeses. Ambos discutiram a legitimidade do conflito bélico na ética cristã, o primeiro conhecido como proponente do direito de guerra, o segundo é tido por pacifista – acusado pelo próprio Vitória. Assim, este artigo discute e compara o conceito de guerra justa nos dois teólogos, que apesar das abordagens distintas, a hipótese aponta, a partir de textos primários, que não há uma diferença substancial, ao contrário do que pensava o fundador da Escola de Salamanca.
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