A guerra justa em Francisco de Vitória e Martinho Lutero

Autores

  • Oséas Gabriel de Abreu Macedo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v12i4.33827

Palavras-chave:

Guerra justa, Francisco de Vitória, Martinho Lutero

Resumo

No século XVI, Francisco de Vitória, um dos fundadores da Escola de Salamanca, buscou resgatar conceitos tomistas acerca da condição humana, domínio e guerra no contexto da conquista espanhola do novo mundo. Em outro cenário, Martinho Lutero, frade Agostiniano conhecido por sua reforma religiosa, enfrentou questões de consciência no que diz respeito ao poder secular na resposta militar contra turcos e camponeses. Ambos discutiram a legitimidade do conflito bélico na ética cristã, o primeiro conhecido como proponente do direito de guerra, o segundo é tido por pacifista – acusado pelo próprio Vitória. Assim, este artigo discute e compara o conceito de guerra justa nos dois teólogos, que apesar das abordagens distintas, a hipótese aponta, a partir de textos primários, que não há uma diferença substancial, ao contrário do que pensava o fundador da Escola de Salamanca.

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Publicado

21-12-2024

Como Citar

MACEDO, O. G. de A. A guerra justa em Francisco de Vitória e Martinho Lutero. Alamedas, [S. l.], v. 12, n. 4, p. 51–62, 2024. DOI: 10.48075/ra.v12i4.33827. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/33827. Acesso em: 14 mar. 2025.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios