Ser-no-mundo como constituição fundamental da presença

Autores

  • Renato Kirchner

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27603
Agências de fomento

Palavras-chave:

Analítica existencial, Dasein, Ser-no-mundo, Mundanidade, Ser-em, Heidegger

Resumo

A analítica existencial realizada por Martin Heidegger em Ser e tempo tem como pressuposto a necessidade inadiável de decompor o modo de ser de um ente muito privilegiado chamado por ele de presença (Dasein), tendo como horizonte fundamental, porém, a questão pelo sentido de ser e de tempo. A proposta assumida neste artigo consiste em compreender algumas estruturas existenciais – ou simplesmente existenciais, como o fenomenólogo alemão os denomina –, a fim de explicitar tematicamente a constituição fundamental que é ser-no-mundo. Sabendo que na primeira parte da analítica existencial é empreendida uma decomposição fenomenológica desta tripla estruturação ôntico-ontológica da presença, ater-nos-emos mais precisamente à mundanidade do mundo em geral e à originalidade do ser-em como tal. No intuito de iluminar e esclarecer o que vem tematizado na obra capital heideggeriana, também faremos incursões por algumas preleções dos anos 20 em que o tratado Ser e tempo foi concebido e publicado, bem como do texto A essência do fundamento, que guarda muitas relações com a temática aqui proposta.

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Publicado

19-06-2021

Como Citar

KIRCHNER, R. Ser-no-mundo como constituição fundamental da presença. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 57–77, 2021. DOI: 10.48075/aoristo.v4i1.27603. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/27603. Acesso em: 21 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Harada