A natureza e o infinito:

Merleau-Ponty leitor de Descartes

Autores

  • Alex de Campos Moura

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v5i1.28770

Palavras-chave:

Merleau-Ponty, Descartes, natureza, ontologia, finalidade

Resumo

Nossa proposta neste ensaio é descrever a primeira problematização apresentada por Merleau-Ponty a respeito da noção de Natureza em seus cursos ministrados no Collège de France, defendendo a hipótese de que ele a constrói, em grande medida, através de um diálogo e de uma interpretação particular do pensamento cartesiano. Procuraremos mostrar que Merleau-Ponty reconhece em Descartes a permanência de uma ontologia implícita ou latente – coexistente com sua ontologia “oficial” –, que “resiste” à formulação puramente inteligível da ideia de Natureza, e que, por isso mesmo, preserva para ela o campo da existência e da realidade.

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Publicado

29-01-2022

Como Citar

MOURA, A. de C. A natureza e o infinito:: Merleau-Ponty leitor de Descartes. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 215–229, 2022. DOI: 10.48075/aoristo.v5i1.28770. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/28770. Acesso em: 19 abr. 2024.