Cultural relativity, ethical relativism and the immutability of the human nature:

some considerations on philosophical anthropology

Autores

  • Karl Acham

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v3i1.30563

Palavras-chave:

Antropologia filosófica, Relatividade cultural, Relativismo ético, imutabilidade da natureza humana

Resumo

Alfred Stein, em memória de quem esse artigo é dedicado, mantinha, enquanto filósofo da história, a crença em valores absolutos como obsoletos bem como, enquanto filósofo da ética, o convencimento sobre a aleatoriedade relativista-cultural na valoração moral da ação humana. De uma tal valoração aparece indicado reconstruir a ação adequadamente, ou seja, compreendê-la intencionalmente e explicá-la por meio da causalidade. No decorrer desse compreender e desse explicar, se deve fazer uma referência a isso que Stern com, entre outros, Blaise Pascal, chama de “a condição humana” (la condition humaine): o fato de que o humano é um ser consciente de si mesmo, de que ele é determinado por uma vontade de autopreservação, de que ele ama e odeia, de que ele sofre, busca escapar do sofrimento, de que ele sabe de sua mortalidade e, por fim, morre. De maneira semelhante à anthropéia physis de Thukydides, essas condições variantes resultam decorrer de ação bem diferentes e padrões de comportamento, de acordo com as especificidades da situação histórica – parecido com como um balão sobe, sob o efeito da mesma lei da gravidade, uma pedra, entretanto, cai ao chão. Seguindo essa construção compreensivo-explicativa da ação, vêm a sua valoração moral. Esta é, com Stein, guiada pelo princípio da liberdade como de um ser-livre de pressão e pelo princípio da maior minimização possível do sofrimento humano.

Downloads

Publicado

02-02-2023

Como Citar

ACHAM, K. Cultural relativity, ethical relativism and the immutability of the human nature:: some considerations on philosophical anthropology. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 43–66, 2023. DOI: 10.48075/aoristo.v3i1.30563. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/30563. Acesso em: 3 nov. 2024.