Prolegômenos:

da virada noética à primeira fenomenologia

Autores

  • Paulo de Tarso Menegon UFLA

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v7i1.32072

Palavras-chave:

Lógica, Noética, Subjetividade, Vivência, Fenomenologia

Resumo

Nossa pesquisa, em três momentos, tem o objetivo de acompanhar a virada noética da lógica a partir do parágrafo 67 dos Prolegômenos quando Husserl buscará fundamentar a estrutura subjetiva e a lógica pura enquanto condição de possibilidade de conhecimento e, assim separar os domínios lógicos dos domínios psicológicos do conhecimento. Num segundo momento, tentaremos elucidar como essas demarcações são possíveis a partir da lógica em vista da passagem à possibilidade subjetiva em geral do conhecimento a qual o filósofo nomeou de noética. Por último, investigaremos no parágrafo 51 as vivências enquanto evidência da verdade na constituição mesma da subjetividade e como Husserl balizará a subjetividade lógica a favor da primeira fenomenologia, rejeitando com ela toda espécie de psicologismo epistemológico. Tudo isso só fará sentido fazendo-se uma análise comparativa entre o texto original de 1900 e sua segunda edição em 1913, sugerindo-se com o último uma segunda fase do pensamento do mestre.

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Publicado

14-02-2024

Como Citar

MENEGON, P. de T. Prolegômenos:: da virada noética à primeira fenomenologia. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 54–70, 2024. DOI: 10.48075/aoristo.v7i1.32072. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/32072. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos