Boa vontade, abertura e empatia.

Gadamer e a fenomenologia

Autores

  • Irene Borges-Duarte

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v6i2.32707

Palavras-chave:

Boa vontade, abertura, empatia, debate Gadamer-Derrida

Resumo

Partindo do debate de Paris, com Derrida, que se defende ter tido uma importante repercussão no caminho de Gadamer, pretende aclarar-se a noção de boa vontade. Tardiamente surgida e não isenta de certa imprecisão, que se detecta no debate em que ganha relevo, está ausente de Verdade e Método e só chega a explicitar-se posteriormente em relação com a solidaridade. O presente trabalho procura mostrar que antes do conteúdo ético, que chega a assumir, tem inicialmente um sentido pré-ético, que o aproxima do conceito hermenêutico de abertura da compreensão. Finalmente, fenomenologicamente considerado, defende-se que tem a sua raiz na empatia.

Biografia do Autor

Irene Borges-Duarte

Universidade de Évora/ PRAXIS - Centre of Philosophy, Politics and Culture

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Publicado

22-01-2024

Como Citar

BORGES-DUARTE, I. Boa vontade, abertura e empatia.: Gadamer e a fenomenologia. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 33–48, 2024. DOI: 10.48075/aoristo.v6i2.32707. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/32707. Acesso em: 3 jul. 2024.