OS IMPACTOS DA DESESTATIZAÇÃO SOBRE AS CULTURAS ORGANIZACIONAIS: UMA ANÁLISE HISTÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.48075/revistacsp.v14i27.11323Palavras-chave:
Desestatização, Cultura Organizacional, Análise HistóricaResumo
Partindo-se do pressuposto de que o contexto histórico constitui-se de um elemento fundamental para o entendimento dos fenômenos organizacionais, esse ensaio teórico teve como objetivo apresentar uma análise histórica das principais transformações ocorridas na cultura das organizações brasileiras após o programa de desestatização do governo de Fernando Henrique Cardoso, ocorrido na década de 90. Percebeu-se que o choque gerado pelas acentuadas diferenças culturais existentes entre empresas privadas e estatais representou um grande desafio para organizações e indivíduos. Se, por um lado, as organizações precisaram mudar suas estratégias de gestão para se adaptar ao novo contexto, de outro, muitos atores organizacionais relutavam contra os novos padrões que estavam sendo impostos. Até que a nova ordem se restabelecesse, crises de identidade eram motivo de angústia e de discórdia. Pode-se dizer que uma das grandes contribuições que este artigo proporcionou foi uma visão mais ampla de um fenômeno exaustivamente estudado, confirmando o que muitos estudiosos (Ferreira, 2010; Costa, Barros e Martins, 2010; Jacques, 2006; Booth & Rowlinson, 2006) defendem como a grande contribuição da perspectiva histórica aos estudos sociais.
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