A defesa da vida ativa em Mestre Eckhart

Autores

  • Saulo Matias Dourado

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v1i2.13467
Agências de fomento

Resumo

Há, na filosofia medieval, um debate sobre a prioridade da vida ativa ou da vida contemplativa no caminho da perfeição do homem. Existe em Tomás de Aquino e, em Santo Agostinho, ponderações sobre a necessidade de ambos, mas uma preferência pela contemplação. Mestre Eckhart, a partir da parábola de Marta e Maria, propõe uma interpretação diferente sobre a compreensão de atividade e coloca Marta como paradigma, porque não apenas une-se à divindade em seu ser, como a frutifica em seu afazer. Eckhart nomeia tal estado supremo da alma como “mulher”, isto é, fecundo por princípio, capaz de engendrar em todas as obras a centelha divina.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

DOURADO, S. M. A defesa da vida ativa em Mestre Eckhart. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 1, n. 2, 2000. DOI: 10.48075/rd.v1i2.13467. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/13467. Acesso em: 25 abr. 2024.