A religião como contraponto à Natureza e ao mundo da sensibilidade em Ludwig Feuerbach

Autores

  • João Batista Mulato Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v2i2.15956
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Resumo

O presente artigo tem como meta expor e analisar como a relação não recíproca entre o homem e a natureza faz por surgir a religião na vida humana partindo da perspectiva do filósofo alemão Ludwig Andreas Feuerbach (1804-1872). Para tanto, usar-se-á como referências principais suas obras A Essência do Cristianismo (1841), Princípios da Filosofia do Futuro e Outros Escritos (1842) e Preleções sobre a Essência da Religião (1851). Ao longo do texto será exposto o conceito de natureza em Feuerbach, a necessidade humana de personificação dos elementos sensíveis presentes no mundo material e como surgem os deuses na vida dos homens. Desta forma, articular-se-á as ideias sobre a autonomia e primazia da natureza frente as religiões, tanto as da natureza como da moralidade, isto é, a cristã. Por fim, concluir-se-á demonstrando que sem o mundo da matéria, seus pressupostos sensíveis e as suas necessidades não seria possível a existência da religião ou qualquer outro tipo de crença mística entre os seres humanos.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MULATO SANTOS, J. B. A religião como contraponto à Natureza e ao mundo da sensibilidade em Ludwig Feuerbach. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 83–99, 2000. DOI: 10.48075/rd.v2i2.15956. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/15956. Acesso em: 19 abr. 2024.