Sociedade Civil e Injustiça

Autores

  • José João Neves Barbosa Vicente
  • Edvandro Jesus de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v2i2.16000
Agências de fomento

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar, a partir de Rousseau, de que maneira o homem vivia no estado natural de natureza e de que forma ele constituiu a sociedade civil ao longo do tempo, construindo assim, as diferentes desigualdades sociais. A partir do momento que o homem passa a desenvolver-se culturalmente, articular a comunicação entre eles e perceber a importância de possuir recursos naturais, começa então, a haver interesses pela dominação desses recursos naturais, o que gerou a formação da propriedade privada como meio de garantia de privilégios e detenção de poder. Contudo, esse fato vai ser mais evidenciado através da organização familiar, pois a partir daí, começa a proteção por esta unidade prioritária, fortalecendo a construção de argumentos que viessem a justificar as desigualdades sociais entre os homens por meio da legitimação de posse e direitos sobre a terra, havendo a relação de dominante e dominado. Com isso, a estrutura social naquele contexto, foi pensada ideologicamente, uma vez que a propriedade privada não surgiu espontaneamente, e sim, das articulações entre os indivíduos que pensaram cautelosamente, gerando dessa maneira, a sociedade de classes, a submissão, dependência e obediência dos tidos como inferiores. Diante disso, percebe-se que, o arranjo social se deu também por meio de lutas, suscitando na dominação dos mais fracos, compondo dessa maneira, uma hegemônica perpetuação dos poderosos.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

VICENTE, J. J. N. B.; DE OLIVEIRA, E. J. Sociedade Civil e Injustiça. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 62–71, 2000. DOI: 10.48075/rd.v2i2.16000. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/16000. Acesso em: 26 abr. 2024.