O desenvolvimento e o fracasso do método sintático carnapiano
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v5i1.22779Palavras-chave:
Método sintático. Analítico. Logical syntax. Rudolf Carnap. Fracasso.Resumo
Este trabalho tem por objetivo apresentar o método sintático de Carnap, para análise da linguagem científica, no The logical syntax of language e o seu possível fracasso. O método consiste na elaboração de uma teoria lógico-linguística, a sintaxe lógica, para lidar com estruturas linguísticas no nível sintático. A sintaxe lógica é a proposta de Carnap e a formulação desta é feita por meio da sintaxe de duas linguagens artificialmente construídas, as Linguagens I e II, e a tentativa de uma Sintaxe Geral aplicável a qualquer linguagem. Com a construção de L.I, Carnap mostrou ser possível formular a sintaxe lógica de uma linguagem valendo-se da própria linguagem objeto. Em L.II, introduziu regras indefinidas de transformação para elaboração de um critério completo de validade para as sentenças da Matemática. Na discussão da Sintaxe Geral, considerou regras físicas de transformação para uma linguagem sintática. Contudo, ao tentar formular a definição de analiticidade na Linguagem II, Carnap teve que admitir a impossibilidade de construir a definição de “analítico” com base nos recursos de L.II Contrariando os resultados obtidos com L.I, não é possível formular completamente a sintaxe de uma linguagem mais rica com base apenas nos recursos linguísticos de si mesma. Além deste problema, a construção de “analítico em II”, em uma metalinguagem mais rica, utilizou um método semântico. Tanto o apelo a uma metalinguagem mais rica, quanto o recurso a um método semântico, minam o projeto puramente sintático de Carnap.Downloads
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