A pulsão como unidade, multiplicidade e dualidade na teoria pulsional freudiana
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v6i1.25075Resumo
A presente pesquisa estuda um dos conceitos principais da psicanálise, a saber, a pulsão. Esse conceito sofreu diversas modificações ao longo de sua elaboração, durante a pesquisa clínica de Freud, o pai da psicanálise, não tendo sido totalmente deslindado por ele. Desde a sua morte, afloraram diversas conjecturas acerca de sua concepção de pulsão, que, não raramente, implicam em erros teóricos e, conseguintemente, metodológicos. Freud também não estava seguro sobre esse conceito ao formulá-lo, visto que, inicialmente, havia apenas algo análogo a pulsão de vida, associada, no Projeto, ao princípio de constância. Por vezes, considerou que a pulsão de morte seria a primeira pulsão ou pulsão por excelência. Tais imprecisões dificultaram a compreensão desse conceito e continuam a confundir os estudiosos que iniciam na psicanálise. Desse modo, a pesquisa tem como objetivo geral explicitar os modos limitados de representar a pulsão, a saber, como unidade, dualidade, multiplicidade, o que implica, portanto, nos seguintes objetivos: a) Explicitar como efetivou-se a concepção do conceito de Pulsão; b) descrever o desenvolvimento da concepção acerca da pulsão como multiplicidade – pulsões parciais – à pulsão de vida; c) destacar os limites da linguagem descritiva como meio de representar a pulsão –pulsão de morte. Para tanto, utilizar-se-á como método a revisão bibliográfica. Considera-se que a pulsão é uma unidade, por um lado, ao mesmo tempo em que é dualidade e multiplicidade, mas, também, por ser semovente, não pode ser – tal como a morte – totalmente representada, tanto no plural quanto no modo singular.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.