A noção de “verdade estética” no contexto da Estética de Baumgarten
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v7i2.28482Resumo
A presente pesquisa tem por objetivo explorar os pormenores que exprimem a noção de “verdade estética” na teoria estética do filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten. Esse pensador, de inspiração racionalista, principalmente de Leibniz e Wolff, situa-se na era moderna e foi o primeiro a reivindicar o lugar de disciplina filosófica para a Estética como domínio de estudo da faculdade humana da sensibilidade. Sua principal obra, Aesthetica, publicada em 1750, divide-se em três partes, delimitando nas duas primeiras as justificativas, motivações e conceituações que constituem a Metafísica. Por sua vez, a terceira parte compõe as caracterizações da Estética em si mesma. Com inspirações retiradas da Lógica e da Psicologia Empírica de seus predecessores, somadas às antigas tradições, recuperadas pelo autor, da Retórica e da Poética, ele forma as bases para instaurar a autonomia da nova disciplina, que já era objeto de estudo em Platão e Aristóteles, mas encontrava-se submetida a questões metafísicas e éticas. Este trabalho explora os conceitos que estabelecem as bases da sensibilidade como objeto de uma ciência, tal como definida por Baumgarten. Partindo do mais elementar ao mais intricado, do conhecimento obscuro e da faculdade inferior até os conceitos de beleza e do belo, concluímos com a conceituação do autor sobre a noção de verdade estética, que apresenta, por analogia à verdade lógica da razão, um status igual de segurança concernente à possibilidade de se tornar objeto de uma ciência.
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