A admiração filosófica pelo suicídio em Montaigne

Autores

  • ANA PAULA MANOEL FELIPE Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v10i1.32910

Palavras-chave:

Suicídio, Libertação, Punição, Morte, Servidão

Resumo

Este texto visa apresentar as ideias de Montaigne acerca do suicídio no ensaio 3 do livro II de Os Ensaios. O texto aborda a relevante influência de Sêneca e faz relações com argumentos usados por Schopenhauer em favor da morte voluntária. Montaigne se ocupa em refletir e analisar argumentos a favor e contra o suicídio, em determinados casos expressa uma certa admiração filosófica inspirada pela morte voluntária, ao mesmo tempo
sugere que existem casos em que motivações levianas resultam em mortes vãs. De acordo com isso, a morte não é encarada absolutamente como um mal que deve ser evitado a todo custo, pois o suicídio pode ser considerado uma libertação dos males que a existência impõe ao ser humano dos quais ele não está mais disposto a suportar. Por fim, defendo que por mais que Montaigne não concorde com a morte voluntária por motivações levianas, penso que o autor é um defensor da liberdade individual de cometer suicídio.

Biografia do Autor

ANA PAULA MANOEL FELIPE, Universidade Estadual de Londrina

 Graduanda em Filosofia na Universidade Estadual de Londrina. Membro do Projeto de
Pesquisa Suicídio e valor da vida em Montaigne e Schopenhauer.

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Publicado

28-02-2024

Como Citar

FELIPE, A. P. M. A admiração filosófica pelo suicídio em Montaigne. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 25–38, 2024. DOI: 10.48075/rd.v10i1.32910. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/32910. Acesso em: 3 nov. 2024.