Imortalidade da alma

anotações a partir do Fédon de Platão

Autores

  • Francisco Hélio Mota da Silva Universidade Estadual do Ceara (UECE)

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i2.35730

Palavras-chave:

Imortalidade da alma. Argumento Cíclico. Argumento da reminiscência.

Resumo

O objetivo deste estudo é realizar uma análise aprofundada sobre o conceito de imortalidade da alma, utilizando o diálogo Fédon de Platão como referência central. Neste diálogo, Sócrates, ciente de sua iminente ingestão de cicuta, discute alegremente e defende a imortalidade da alma. Ele expressa contentamento com a possibilidade de, após a morte, encontrar deuses benevolentes e homens mais virtuosos e justos. Para Sócrates, essa perspectiva constitui um motivo de júbilo, em vez de tristeza. A imortalidade da alma implica que ela não se extingue com a morte do corpo. Para corroborar essa tese, Sócrates engaja-se em um diálogo com Cebes e Símias, apresentando argumentos que sustentam a eternidade da alma e refutam a noção de que a alma perece juntamente com o corpo. Este estudo tem como objetivo específico explorar os principais argumentos presentes no Fédon, enfatizando a imortalidade da alma e a maneira como Sócrates enfrenta a morte com serenidade e alegria, consciente de sua iminente ingestão de cicuta.

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Publicado

25-07-2025

Como Citar

SILVA, F. H. M. da. Imortalidade da alma: anotações a partir do Fédon de Platão. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 19–32, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i2.35730. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/35730. Acesso em: 27 jul. 2025.