A filosofia como uma “segunda navegação” no Fédon de Platão

Autores

  • André Luiz Braga da Silva Centre Léon Robin - Université Paris

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i2.35731

Palavras-chave:

Platão; Fédon; Segunda; Navegação; Hipótese.

Resumo

No Fédon de Platão, em seu leito de morte, o personagem Sócrates diz que lhe foi impossível, em sua vida, descobrir as verdades das causas dos entes através do aprender com os outros e da descoberta por si mesmo. O filósofo admite, então, que apelou para um Método de Hipóteses, algo que ele caracterizará como uma “segunda navegação”:  hipotetizar o lógos que ele, Sócrates, decidia, em cada ocasião, ser o mais forte, acerca de causas e acerca de todo o resto. E o que lhe parecia em consonância com tal lógos, ele tomava por verdadeiro; o que não, tomava por falso (Féd. 99c1-100a7). A partir da análise das passagens desse diálogo sobre esse tema, bem como do esmiuçamento do sentido, no idioma heleno, da expressão usada para caracterizar o método, “deúteros ploûs”, o presente artigo apresenta o quadro traçado, no Fédon, do Método de Hipóteses – identificado no diálogo como o método da filosofia.

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Publicado

25-07-2025

Como Citar

SILVA, A. L. B. da. A filosofia como uma “segunda navegação” no Fédon de Platão. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 33–53, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i2.35731. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/35731. Acesso em: 27 jul. 2025.