A indiferença da substância para com os modos, segundo Deleuze

um estudo das relações na Ética de Espinosa

Autores

  • Helio Rebello Cardoso Júnior UNESP

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36091

Palavras-chave:

Espinosa, Deleuze, substância

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar conceitos ontológicos e epistemológicos espinosistas (substância, pensamento e extensão, ideia e coisa, mente e corpo). Segundo Deleuze, em reparo que ele faz ao “príncipe dos filósofos,” a substância única aparece como independente dos modos; e os modos, reciprocamente, dependem da substância, mas como de algo que lhes é exterior. Desta forma, a substância está impedida de se dizer dos modos e tão somente dos modos. Essa cláusula perfaz a indiferença da substância única diante de seus modos. A avaliação da consistência formal da rede de relações que entrelaça esses conceitos demonstra esta pendência no plano da Ética de Espinosa.

Downloads

Publicado

10-09-2025

Como Citar

CARDOSO JÚNIOR, H. R. A indiferença da substância para com os modos, segundo Deleuze: um estudo das relações na Ética de Espinosa. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 23–42, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36091. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36091. Acesso em: 15 out. 2025.