Máquina abstrata

o princípio transcendental das condições da realidade

Autores

  • Carla dos Santos Custódio USP

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36101

Palavras-chave:

Máquina abstrata, Transcendental, Empírico, Princípio

Resumo

Este trabalho propõe-se a examinar o conceito de máquina abstrata tal como desenvolvido por Deleuze e Guattari na obra Mil Platôs, com ênfase no volume 5 da edição brasileira (1997). Nosso objetivo é retomar o sentido que marca esse conceito, isto é, sua definição enquanto princípio transcendental. Tal abordagem nos conduz a uma reavaliação do transcendental na filosofia contemporânea, particularmente na filosofia deleuziana, em contraste com a concepção moderna do transcendental, cuja formulação clássica encontra-se no idealismo transcendental de I. Kant. É notório que Deleuze atribui a Kant a inauguração do transcendental na modernidade, mas não sem críticas. Nesse
contexto, questionamos se a noção de máquina abstrata pode ser compreendida como uma redefinição do campo transcendental. É precisamente essa questão que nos propomos a investigar, a saber: o que significa afirmar que a máquina abstrata constitui um princípio transcendental?

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Publicado

10-09-2025

Como Citar

CUSTÓDIO, C. dos S. Máquina abstrata: o princípio transcendental das condições da realidade. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 118–133, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36101. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36101. Acesso em: 15 out. 2025.