Esquizo-simbiose

o fim das políticas do sujeito como horizonte democrático

Autores

  • Pedro Ricardo 'Sivelli' Souza Morais UFSC

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36106

Palavras-chave:

Democracia, Ética, Política, Neoliberalismo, Subjetividade

Resumo

Este artigo analisa a crise da democracia liberal no neoliberalismo, que molda subjetividades através do individualismo competitivo, corroendo valores democráticos. Com base em pensadores como Dardot, Laval e Foucault, examina como o sujeito neoliberal internaliza a lógica empresarial, reduzindo a política a mera gestão técnica. Propõe uma governamentalidade de esquerda alternativa baseada na interdependência e no conceito de simbionte político que rejeita identidades fixas. Defende a descolonização do desejo e a construção de novos fundamentos éticos para imaginar futuros alternativos. Seguindo Deleuze, Guattari e Preciado, conclui que a transformação democrática exige ações coletivas micropolíticas capazes de superar o individualismo para criar novas formas de existência comunitária.

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Publicado

10-09-2025

Como Citar

MORAIS, P. R. ’Sivelli’ S. Esquizo-simbiose: o fim das políticas do sujeito como horizonte democrático. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 415–436, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36106. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36106. Acesso em: 15 out. 2025.