Agenciamentos do futuro

a tapeçaria “em 2085 povos originários retomam a Amazônia” de Randolpho Lamonier como contradiscurso e linha de fuga

Autores

  • Giselly Tiago Ribeiro Amado UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36114

Palavras-chave:

Subjetividades, Ontologias Ameríndias, Devires

Resumo

Neste artigo, analisamos a tapeçaria “Em 2085 povos originários retomam a Amazônia”, de Randolpho Lamonier, entendida como um contradiscurso artístico que reconfigura imaginários futuros. Com base na perspectiva discursiva de Michel Pêcheux, nos pensamentos rizomáticos de Gilles Deleuze e Félix Guattari, e em diálogo com as ontologias ameríndias de Ailton Krenak e Eduardo Viveiros de Castro, exploramos como esta obra mobiliza uma reconfiguração da relação humano-ambiente. Ao operar como gerador de linhas de fuga e de devires, a tapeçaria desafia a narrativa dominante do progresso tecnocapitalista, provocando uma reflexão sobre como esses encontros discursivos, artísticos e cosmológicos ampliam a potência de imaginar, reconfigurar subjetividades e propor novas formas de existir.

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Publicado

10-09-2025

Como Citar

AMADO, G. T. R. Agenciamentos do futuro: a tapeçaria “em 2085 povos originários retomam a Amazônia” de Randolpho Lamonier como contradiscurso e linha de fuga. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 475–489, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36114. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36114. Acesso em: 15 out. 2025.