O tempo deleuziano do cinema

Marguerite Duras e a disjunção entre imagem e som

Autores

  • Pablo Enrique Abraham Zunino UFRB

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36120

Palavras-chave:

Cinema, Audiovisual, imagem, som, ideia

Resumo

recepção do pensamento de Bergson na filosofa francesa contemporânea encontra em Gilles Deleuze um dos seus maiores exponentes. Os estudos sobre cinema, notadamente, retomam célebres conceitos bergsonianos em uma nova articulação, que ilumina e amplia o alcance dos problemas formulados ao passo que os situa em outro campo de experimentação. Neste artigo, especificamente, nos ocuparemos de elucidar uma ideia cinematográfica que consiste na disjunção entre imagem visual e imagem sonora de acordo com a análise da obra de Marguerite Duras exposta por Deleuze em A imagem-tempo - Cinema 2 (1985). Esta ideia nos permitirá pensar o ato criativo em suas distintas aplicações: criação de conceitos em filosofia; criação de blocos de movimento ou duração em cinema. De tal modo, a disjunção audiovisual revela sua potência filosófica na concepção deleuziana dos atos de fala e de resistência.

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Publicado

10-09-2025

Como Citar

ZUNINO, P. E. A. O tempo deleuziano do cinema: Marguerite Duras e a disjunção entre imagem e som. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 259–273, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36120. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36120. Acesso em: 15 out. 2025.