Uma outra imagem arquitetônica em Kazuo Shinohara a partir da dobra de Deleuze
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36121Palavras-chave:
Arquitetura moderna, Kazuo Shinohara, Deleuze, Dobra, Regimes de visualidadeResumo
O artigo investiga a produção arquitetônica do japonês Kazuo Shinohara, particularmente a Casa Tanikawa (1974), a partir do conceito da Dobra formulado por Gilles Deleuze. Partindo de uma crítica à modernidade arquitetônica ocidental, marcada por regimes de visualidade racionais, cartesianos e representacionais, se propõe uma leitura alternativa da arquitetura moderna que desafia os modelos tradicionais de percepção espacial. Com base em revisão teórica e análise crítica-discursiva, argumentase que a obra de Shinohara rompe com a imagem arquitetônica clássica, mobilizando afetos, instabilidade formal e multiplicidade perceptiva. A Casa Tanikawa é interpretada como acontecimento arquitetônico que desestabiliza a frontalidade moderna e convoca o sujeito a um regime sensível de errância, participação e envolvimento. Conclui-se que a proposta shinohariana constitui uma outra modernidade, na qual a arquitetura se dobra, se desloca e se abre à indeterminação, oferecendo novos modos de ser, ver e habitar o espaço.
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