Educar com o cinema, pensar com Deleuze

uma pedagogia do inacabado

Autores

  • Rubens Antonio Gurgel Vieira Universidade Federal de Lavras
  • João Pedro Goes Lopes USP
  • Pedro Xavier Russo Bonetto USP

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v11i3.36147

Palavras-chave:

Deleuze, Cinema, Educação

Resumo

Este artigo celebra os 100 anos de Gilles Deleuze ao propor uma cartografia cinematográfica que articula o pensamento deleuziano com a educação, entendendo o cinema como dispositivo filosófico-educativo. Analisamos filmes como Cidade de Deus, Pulp Fiction, Clube da Luta, Akira, O Labirinto do Fauno e Cidade dos Sonhos como máquinas de pensamento que ativam conceitos centrais da filosofia da diferença — tempo puro, montagem rizomática, corpo sem órgãos e devir — e produzem experiências estéticas que rompem com a linearidade e a identidade. Defendemos que a educação menor deve operar como prática desterritorializante, fragmentando e intensificando subjetividades, rompendo com modelos hierárquicos e tradicionais. Assim, o cinema é entendido não só como recurso, mas como vetor de invenção, tornando-se uma força criativa para o processo de aprender e ensinar.

Downloads

Publicado

10-09-2025

Como Citar

VIEIRA, R. A. G.; LOPES, J. P. G.; BONETTO, P. X. R. Educar com o cinema, pensar com Deleuze: uma pedagogia do inacabado. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 288–308, 2025. DOI: 10.48075/rd.v11i3.36147. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/36147. Acesso em: 15 out. 2025.