Trópicos enfermos:

interação com o ambiente e condições de saúde na colonização da América

Autores

Agências de fomento
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Palavras-chave:

História da Ciência, Colonização, Ambiente, Era Moderna, Século XVI

Resumo

O encontro do Novo e o Velho Mundo marcou o choque de ordem cultural e intelectual entre europeus e os povos originários. A partir da análise de fontes documentais produzidas por espanhóis durante o século XVI evidencia-se uma narrativa que descreve as condições ambientais insalubres que dificultaram a colonização. Para a análise foi utilizada a metodologia interdisciplinar da História das Ciências, permitindo que se estabelece vínculos entre as Ciências Humanas, Ciências Médicas e Ciências Biológicas. A pesquisa demonstra que a permanência nos trópicos desempenhou um papel indispensável na evolução da filosofia natural e da medicina durante a Era Moderna. Ao integrar a metodologia da História das Ciências, revelou-se detalhes cotidianos no continente americano e as interações que impulsionaram o desenvolvimento do conhecimento científico no contexto de intersecção de culturas.

Biografia do Autor

Gabrielle Legnaghi de Almeida, Universidade Estadual de Maringá

Gabrielle Legnaghi de Almeida é licenciada em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) desde 2020 e possui mestrado em História pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPH-UEM) da mesma instituição, concluído em 2022. Desde 2017, mantém vínculo com o Laboratório de História, Ciência e Ambiente (LCH/UEM), onde desenvolve atividades acadêmicas e pesquisa. Possui experiência na área de História das Ciências, com enfoque em História das Ciências da Saúde e História Natural a partir dos processos colonizatórios da América Espanhola, América Portuguesa e Brasil Holandês. Atualmente, é doutoranda pelo PPH-UEM, bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e compõe a equipe de projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Christian Fausto Moraes dos Santos , Universidade Estadual de Maringá

É bolsista produtividade do CNPq na área de História das Ciências, possui Pós-Doutorado em História das Ciências pelo Consejo Superior de Investigaciones Científicas de Barcelona (CSIC) em 2015, Pós-Doutorado em História da Cultura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2008, Doutorado em Ciências, sub-área História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e pelo Instituto de Estudos do Além Mar de Portugal em 2005, Mestrado em Geografia, sub-área História das Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) em 2002 e Graduação em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) em 1998. Atualmente é professor associado na Universidade Estadual de Maringá, atuando nos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em História. É consultor ad-hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) os dois principais órgãos governamentais de financiamento à pesquisa científica no Brasil. Também é parecerista das revistas acadêmicas Delaware Review of Latin American Studies, História, Ciências Saúde Manguinhos, Varia Historia. É coordernador do Laboratório de História, Ciências e Ambiente (LHC) na Universidade Estadual de Maringá. Possui experiência nas áreas de História das Ciências, trabalhando com os seguintes temas: História das Ciências Naturais, História das Ciências da Saúde e História da Alimentação no Novo Mundo (América portuguesa e América Espanhola). Publicou 56 artigos em periódicos acadêmicos, 03 livros e 24 capítulos de livros acadêmicos. Concluiu a orientação de 25 Iniciações Científicas (graduação), 15 dissertações de Mestrado e 03 teses de Doutorado. Atualmente orienta 03 dissertações de Mestrado e 04 teses de Doutorado. Importante destacar que 07 de seus orientandos de Mestrado foram aprovados no programa de seleção para Doutorado Pleno no Exterior em Portugal e Espanha com bolsas de estudos integrais concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Atualmente é coordenador de um projeto de pesquisa internacional financiado pela CAPES que conta com a colaboração de pesquisadores de Universidades e Centros de Pesquisa do México e Chile.

Eduardo Mangolim Brandani da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Eduardo Mangolim Brandani da Silva Cursou um ano e meio do curso de Biologia na Universidade estadual de Maringá entre 2015 e 2016 e realizou trabalho de iniciação cientifica na área de Genética, com ênfase em Genética Vegetal. É graduado em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) desde 2021. Possui Mestrado em História, pela mesma Instituição, realizando pesquisa na Área de História das Ciências da Natureza, tendo sido exercido entre 2021 e 2023. Entre 2019 e 2020 realizou o trabalho de iniciação científica na área de histórias das ciências com ênfase em ciências da saúde. Desde 2023 está realizando Doutorado em História também pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), tendo enfoque investigativo na área da História das Ciências da Saúde. É Pesquisador e membro do Laboratório de História, Ciências e Ambiente (LHC) desde 2019.

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Publicado

18-12-2024

Como Citar

LEGNAGHI DE ALMEIDA, G.; FAUSTO MORAES DOS SANTOS , C.; MANGOLIM BRANDANI DA SILVA, E. Trópicos enfermos:: interação com o ambiente e condições de saúde na colonização da América. Espaço Plural, [S. l.], v. 20, n. 41, p. 184–206, 2024. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/espacoplural/article/view/33996. Acesso em: 14 mar. 2025.

Edição

v. 20 n. 41 (2024): v.20 n. 41 (2024)

Seção

Artigos

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