O cotidiano urbano de garotos de programa de Aracaju/Se
DOI:
https://doi.org/10.48075/geoq.v15i01.26798Palabras clave:
Garoto de Programa. Territorialidade. Etnografia virtual.Resumen
Resumo: O espaço geográfico é fruto das relações da sociedade na natureza. Os seres humanos inserem
dentro desse espaço suas vontades, aptidões e contradições. O espaço, portanto, passa a ser
experimentado, torna-se um lugar de pertencimento e de trabalho. Após esse entendimento, é fático a
busca pela compreensão de como os garotos de programa da cidade de Aracaju/SE estão
territorializados. O objetivo do presente artigo é discutir a atividade de prostituição masculina na cidade
de Aracaju/SE. O caminho metodológico escolhido para a análise da pesquisa, foi a etnografia virtual,
campo metodológico recente que permite interpretar, relacionar e analisar dados a partir da interação
existente no espaço virtual. A metodologia usa a interação realizada nas redes sociais ou por software
que permite uma discussão entre participante e pesquisador. Resultados expõem que o serviço oferecido
pelos garotos de programa na cidade de Aracaju, obedecem um determinado circuito que envolve a
proximidade do principal ponto turístico da cidade, que é a Orla de Atalaia. Outro resultado é o constante
fluxo de propaganda lançadas em sítios eletrônicos, em que são lançados fotos, mensagens e vídeos para
a aquisição de novos clientes, o que difere de outras pesquisas nas áreas em que esses garotos conseguem
sua clientela em locais específicos como saunas e boates.
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