Rio de Millôr: crônicas de uma cidade

Autores

  • Andréa Cristina de Barros Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v4i4.1205

Resumo

As crônicas millorianas expuseram uma identidade urbana carioca, construindo uma memória da cidade, ou melhor, uma identidade do Rio de Janeiro enquanto metonímia do Brasil. Henry Rousso (2002) destaca que a memória coletiva é uma reconstrução psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, o qual não é apenas do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional. Neves (1995) observa, nas crônicas, um deslizamento discursivo expressivo da capitalidade do Rio de Janeiro, já que, muitas vezes, Brasil e Rio de Janeiro são termos intercambiáveis. Seja como for, a crônica tem como especificidades as recriações da língua e da estética visual, a síntese da realidade cotidiana, a interlocução com o público, a intromissão na vida privada e nas relações de poder, o contato com a rua, entre outras intersecções. Portanto, as crônicas de Millôr se intrometem nas questões cotidianas, no comportamento da cidade e de seus personagens, nas relações políticas, nas redes de sociabilidade.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

QUEIROZ, A. C. de B. Rio de Millôr: crônicas de uma cidade. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 4, n. 4, p. p. 91–102, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v4i4.1205. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/1205. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos