“ESPERA AÍ, PAISANO” O TESTEMUNHO DE GRACILIANO RAMOS EM VIDAS SECAS E MEMÓRIAS DO CÁRCERE.

Autores

  • Luís Alfredo Galeni Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v13i21.16795
Agências de fomento

Palavras-chave:

Ramos, memória histórica, testemunho.

Resumo

Graciliano Ramos deixou relatos literários importantes sobre acontecimentos da história do Brasil durante a ditadura de Vargas. Esses relatos, revestidos do caráter literário, possuem seu valor de testemunho e de construção de memória histórica. As sociedades tendem a lançar luz sobre determinados momentos históricos e apagam outros; por tal motivo as obras Vidas Secas e Memórias do Cárcere podem ser importantes para a rememoração histórica. Apoiado no conceito de mimesis do crítico literário alemão Erich Auerbach, conduziremos nossa análise para a questão do testemunho individual de Graciliano Ramos, que mesmo recorrendo aos usos do subjetivo, da ação reduzida à esfera da memória e do pensamento, as duas obras – uma memorialista e a outra ficcional – não perderam em verossimilhança, pelo contrário, realçaram os contornos da realidade concreta de um período triste da historia do Brasil.

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Publicado

24-07-2017

Como Citar

GALENI, L. A. “ESPERA AÍ, PAISANO” O TESTEMUNHO DE GRACILIANO RAMOS EM VIDAS SECAS E MEMÓRIAS DO CÁRCERE. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 13, n. 21, p. 461–479, 2017. DOI: 10.48075/rlhm.v13i21.16795. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/16795. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA