DOURO: PARAÍSO BÁQUICO

Autores

  • Cinthia Elizabet Otto Rolla Marques Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v14i24.19646
Agências de fomento
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, PLI - Programa de Licenciaturas Internacionais

Palavras-chave:

Miguel Torga, Mito, Baco, Vindima, Vinho

Resumo

O presente artigo pretende resgatar o mito de Baco e o seu relacionamento com a população Lusa, no que lhe foi herdado simbolicamente pelo vinho, um dos elementos mais importantes e iconográficos do país, profundamente ligado à identidade portuguesa. A preciosa bebida estimulou o homem a modificar todo um espaço e diante de tal cenário reconhecido no romance Vindima, desponta-se a investigação supondo as possíveis conexões entre a região vinhateira do Douro e as referências dionisíacas na poética de Miguel Torga (1907-1995). Discute-se a função do mito para a humanidade, o percurso do mito clássico para o mito moderno e como esse tema ressurge na obra do escritor transmontano enquanto processo de “torgalização do mito” (ANIDO, 1978). Além disso, discursa-se as referências míticas de Baco/Dioniso sob o valor simbólico expresso nas marcas culturais e no drama permanente do homem, e como o escritor português Miguel Torga utiliza a figura de Baco para comungar com as forças telúricas.

Biografia do Autor

Cinthia Elizabet Otto Rolla Marques, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Possui dupla titulação em Estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2014) e em Letras Português/Italiano e suas Respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2014). Licenciada  em Artes Visuais pela União Pan-Americana de Ensino (2009). Ex-bolsista CAPES no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID. Ex-bolsista CAPES no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC. Ex-bolsista Capes no Programa de Licenciaturas Internacionais - PLI. Jovem investigadora em formação no projeto DIAITA - Património Alimentar da Lusofonia, do Centro de Estudos Clássicos e Humanístico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutoranda em Patrimónios Alimentares: Culturas e Identidades na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

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Publicado

24-12-2018

Como Citar

OTTO ROLLA MARQUES, C. E. DOURO: PARAÍSO BÁQUICO. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 14, n. 24, p. 115–131, 2018. DOI: 10.48075/rlhm.v14i24.19646. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/19646. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA