COMO CONTAR UMA HISTÓRIA? ALEGORIA E MEMÓRIA EM O SOM AO REDOR

Autores

  • Graziele Rodrigues de Oliveira Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v14i24.20204
Agências de fomento

Palavras-chave:

cinema, alegoria, memória.

Resumo

Este texto apresenta uma discussão sobre as formas que o autor Kléber Mendonça Filho utilizou para contar a história do legado colonial de violências do Brasil (como locus a cidade de Recife), no filme O som ao redor (2012). Como enfoque de estudos deste artigo, parto da ideia de que Kléber Mendonça Filho desenterra memórias “clandestinas”, ao tratar de um passado que não quer ser lembrado pela memória oficial. Desta forma, o autor se utiliza de duas formas de expressão para contar o conteúdo fílmico a que se propôs, o uso da dupla narrativa para relacionar o passado com o presente e assim trazer as memórias do passado colonial para o enredo e a alegoria como expressão catártica das Ligas Camponesas, remetendo o processo de violências do período colonial para um tempo recente e permanente.

Biografia do Autor

Graziele Rodrigues de Oliveira, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Mestranda em Literatura Comparada pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Especialista em Geopolítica e Relações Internacionais pela Rede de Educação Claretiano. Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela União Educacional de Cascavel (Univel-2015) e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pelo Centro de Ensino Superior de Maringá (Unicesumar -2010).

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Publicado

24-12-2018

Como Citar

RODRIGUES DE OLIVEIRA, G. COMO CONTAR UMA HISTÓRIA? ALEGORIA E MEMÓRIA EM O SOM AO REDOR. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 14, n. 24, p. 259–273, 2018. DOI: 10.48075/rlhm.v14i24.20204. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/20204. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA