Imaginário social e globalização

Autores

  • Benjamin Abdala Junior

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v5i5.2102

Resumo

Como primeira observação, é de relevar a condição mestiça, que envolveu a colonização da América hispânica. Os primeiros colonizadores da América Latina vieram da região que os árabes chamaram de Al Andaluz, em sentido largo, abarcando o sul da Espanha e também Portugal. Uma região híbrida para onde confluíram historicamente muitas culturas da bacia cultural mediterrânea. Região de cruzamentos culturais entre a Europa, África e Ásia, posteriormente, no processo de colonização das Américas, teve seu repertório apropriado pelos crioulos, em culturas ainda mais misturadas, pelas interações com os povos ameríndios e africanos. Entendemos que esses países hispânicos, hoje à margem dos centros hegemônicos, reúnem condições para constituir um bloco, com interações pautadas pela reciprocidade, tendo em vista minimizar ou, mesmo, colocar limites para assimetria dos fluxos culturais, que vêm do processo de americanização do mundo.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

JUNIOR, B. A. Imaginário social e globalização. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 5, n. 5, p. p. 71–81, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v5i5.2102. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/2102. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos