Representações da personagem Lolita: do romance de Nabokov ao filme de Adrian Lyne
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v5i5.2119Palavras-chave:
Lolita, texto narrativo, texto fílmicoResumo
O presente trabalho pretende contrastar as representações da personagem Lolita no livro de Vladmir Nabokov, de 1954, bem como na adaptação para o texto fílmico produzido por Adrian Lyne em 1997. As diferentes construções da personagem serão abordadas com o intuito de explicitar as possibilidades variadas de leitura entre a obra de Nabokov e a do texto fílmico. Observa-se no texto literário, por exemplo, um certo grau de ambivalência em relação à construção do caráter sedutor da personagem, ou seja, no texto de Nabokov suas atitudes podem ser interpretadas tanto como fruto da ingenuidade infantil, quanto como da mente ardilosa de uma jovem manipuladora; já no texto fílmico, destaca-se somente sua natureza manipuladora e sedutora. como o entorno de Lolita é importante para sua representação, outras personagens também serão abordadas neste artigo. Entre outros aspectos, interresa refletir sobre a imagem criada e cristalizada de Lolita como uma ninfeta a partir do estudo destas duas formas de linguagem – literária e fílmica –, sinalizando o modo pelo qual esses dois termos – Lolita e ninfeta – tornaram-se amplamente utilizado como sinônimos. Martin (2003), Morin (1997), Woodward (200), são alguns dos autores que dão sustentação teórica ao desenvolvimento da análise.Downloads
Publicado
01-01-2000
Como Citar
LAZARIN, D. H.; VIANNA, V. L. L. Representações da personagem Lolita: do romance de Nabokov ao filme de Adrian Lyne. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 5, n. 5, p. p. 301–312, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v5i5.2119. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/2119. Acesso em: 20 abr. 2025.
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