O NARRADOR DAS MARGENS COMO TESTEMUNHA DO ESTADO DE EXCEÇÃO NOS ROMANCES DE MILTON HATOUM
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v15i25.21947Palavras-chave:
Amazonas, estado de exceção, biopolítica, narrador, testemunha.Resumo
Este artigo discute o tema do estado de exceção como norma para o testemunho dos narradores dos quatro primeiros romances de Milton Hatoum. Inicialmente, busca-se a distinção entre “vida nua” (zoé) e “vida humana” (bios), desde a distinção de Aristóteles até a definição moderna de biopolítica, de Michel Foucault (2007), mas, sobretudo, da noção que faz do termo o filósofo Giorgio Agamben (2008). A noção de “resto” para Giorgio Agamben será importante para que se situe alguns dos personagens de Milton Hatoum como testemunhas no sentido de um “supertestis”, ou seja, aquele que testemunha na condição de um terceiro, de um estrangeiro, ou mesmo uma figura intervalar entre diferentes culturas. São, portanto, os narradores do mundo amazônico em ruínas, o foco do testemunho impossível do “outro”.
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