Escrevivência e banzo

lemes dos navios de nossa memória?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i31.27881
Agências de fomento

Palavras-chave:

Memória, escrevivência, banzo, diálogos possíveis.

Resumo

Neste artigo construiu-se uma revisão teórica e conceitual da expressão banzo que, desde a chegada dos cativos africanos em territórios brasileiros, a fim da exploração da mão de obra escravocrata, tem sido apresentada na literatura como um mau provocado pela memória viva e a ausência da África, diante da diáspora forçada. Posteriormente, estabeleceu-se diálogos entre as noções de banzo e escrevivência, esta última defendida como um espaço de memória e do fortalecimento do compromisso antirracista que, por natureza, exige a reescrita da história dos povos negros por quem, de fato, vivenciou-a. Para tanto, utilizou-se de estudos que transitam entre a história e a literatura, mais precisamente as proposições teóricas de Conceição Evaristo (2010; 2016; 2017); Oliveira (2021); Oda (2008) Clóvis Moura (2004) Kananoja (2018); Cosme (1967), dentre outros. A partir disso, percebeu-se que há um diálogo intenso entre escrevivência e banzo, visto que ambos se dão no presente em relação ao passado; um intentando conectar-se com o passado perdido (banzo); o outro, construir futuros diversos do vivido atualmente (escrevivência).

Biografia do Autor

Marcelo de Jesus de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Representações, pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Mestre em Letras pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Membro do Grupo de Pesquisa Literatura, História e Cultura: Encruzilhadas Epistemológicas (UESC). Bolsista FAPESB. Email: pfmarcelopt@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0015289152284540.

Juliano Casimiro de Camargo Sampaio, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Professor da Licenciatura em Teatro e da Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Diretor de Teatro. Presidente da Federação de Arte/Educadores do Brasil. Doutor e Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Licenciado em Teatro (MOZARTEUM). Pós-Doutor em Psicologia (USP). Pós-Doutor em Educação (UNICAMP). Bolsista Produtividade em Pesquisa da FAPT. Email: juliano.casimiro@uft.edu.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3311297887691146.

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Publicado

01-07-2022

Como Citar

DE JESUS DE OLIVEIRA, M.; CASIMIRO DE CAMARGO SAMPAIO, J. Escrevivência e banzo: lemes dos navios de nossa memória?. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 290–306, 2022. DOI: 10.48075/rlhm.v18i31.27881. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/27881. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA