UMA LEITURA DAS TRADUÇÕES CUBANA E ARGENTINA DE 'QUARTO DE DESPEJO' SOB A PERSPECTIVA DA CRÍTICA FEMINISTA DECOLONIAL DE TRADUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v17i30.28080Palavras-chave:
Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo, traduções ao espanhol, crítica feminista de tradução, feminismo decolonialResumo
Este trabalho visa indagar nas traduções ao espanhol de Quarto de despejo de Carolina Maria de Jesus do século XX, Quarto de despejo, diario de una mujer que tenía hambre publicada em 1961 na Argentina e Favela publicada em 1965 em Cuba. Ambas são examinadas sob a perspectiva da crítica feminista de tradução, com o objetivo de visibilizar como raça, classe e gênero conformaram um entramado estreito e indissolúvel que condicionou tanto a recepção da autora na América Latina e o Caribe, quanto o tratamento que os/as tradutores/as deram a sua obra. Para isso, apresentamos brevemente a conjuntura editorial de cada caso e depois analisamos detidamente os paratextos elaborados pelos/as tradutores/as. Por fim, chamamos a atenção às observações dos/as diversos/as agentes literários implicados, que insistiram em remarcar a ‘importância sociológica’ da obra, reproduziram os erros gramaticais do texto fonte e, em consequência, se empenharam em apagar as escolhas estéticas da autora que correspondiam à linguagem da literatura clássica.
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