A metanarrativa ficcional, histórica e crítica em Machado, romance de Silviano Santiago

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i31.28837

Resumo

Este trabalho apresenta uma leitura do romance Machado (2016), de Silviano Santiago, de modo a apresentá-lo como uma ficção histórica por demonstrar em seu corpo textual conexões discursivas entre Literatura e História. O desenvolvimento deste estudo visa à compreensão de como ocorre a intersecção entre ficção, história e crítica nessa produção romanesca. As reflexões teóricas e críticas trazidas para o estudo buscam compreender tanto questões que envolvem a ficção histórica brasileira contemporânea quanto as relações de dependência cultural do discurso literário latino-americano desenvolvidas na metanarrativa ficcional, histórica e crítica sobre Machado de Assis pelo narrador-personagem. Nesse contexto, é indispensável pensar as sistematizações propostas por György Lukács sobre o “romance histórico” tradicional, bem como entender o romance como gênero literário em constante transformação, conforme sugere Mikhail Bakhtin. Logo, cabe avançar sobre a proposta de Linda Hutcheon a respeito da “metaficção historiográfica” como uma poética para o Pós-modernismo e, por fim, verificar como ocorrem na narrativa os processos de “hibridações culturais”, cuja denominação foi desenvolvida por Néstor Garcia Canclini.

Biografia do Autor

Thiago Bittencourt, Universidade Federal do Paraná

Professor de Língua Portuguesa pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Letras, área de concentração Estudos Literários, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Email: bittencourthiago7@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4375059539389451.

Downloads

Publicado

01-07-2022

Como Citar

BITTENCOURT, T. A metanarrativa ficcional, histórica e crítica em Machado, romance de Silviano Santiago. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 221–235, 2022. DOI: 10.48075/rlhm.v18i31.28837. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/28837. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: AUTOFICÇÃO: DA MEMÓRIA À FICÇÃO