A ambivalência de origem no léxico familiar de Natalia Ginzburg

Autores

  • Cauana Bourguignon Mestre Pedrali UFPR

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i31.28994

Resumo

Este trabalho busca examinar a ambivalência do pacto que o livro Léxico Familiar (2018 [1963]), de Natalia Ginzburg (1916-1991), estabelece com o leitor. Para isso, parte-se da observação da própria autora. Logo no início, ela esclarece que, no livro, tudo é real e nada é inventado, mas sugere que seja lido como se fosse um romance. Considerando o caráter biográfico da obra, a proposta é investigar a posição da narradora que, apesar de falar de si mesma, mantém-se distante do lugar de protagonismo. Pretende-se, ainda, discutir a condição de criação do trabalho de escrita, que pode aproximar-se da realidade, da ficção ou, inclusive, entrelaçá-las. Neste caminho, exploram-se elementos-chave, como memória, linguagem, narrativa, criação e imaginação. Para fundamentar e dar consistência à investigação, recorre-se à obra de autores da Teoria Literária, como Henry James, Roland Barthes, Catherine Gallagher e Walter Benjamin.

Biografia do Autor

Cauana Bourguignon Mestre Pedrali, UFPR

Psicanalista. Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Psicanálise pela mesma instituição. Mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail: cauana.mestre@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6103489766294669.

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Publicado

01-07-2022

Como Citar

BOURGUIGNON MESTRE PEDRALI, C. A ambivalência de origem no léxico familiar de Natalia Ginzburg. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 63–77, 2022. DOI: 10.48075/rlhm.v18i31.28994. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/28994. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: AUTOFICÇÃO: DA MEMÓRIA À FICÇÃO