A fotografia (in)existente ou corpo e memória em O amante, de Marguerite Duras

Autores

  • Edilane Ferreira da Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i31.28998

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar as relações entre corpo e memória em O Amante (1984), obra aqui considerada autoficcional da escritora, roteirista, cineasta e dramaturga francesa Marguerite Duras. Para as discussões teórico-críticas acerca da autoficção, do corpo e da memória, a abordagem fundamenta-se, especialmente, em Serge Doubrovsky (2014), Anna Faedrich (2015), Michel Foucault (1983), Philippe Lejeune (1975), Jeanne Marie Gagnebin (2006), Jean-Yves Leloup (2015) e Paul Ricoeur (2000). Nesse sentido, conclui-se que, na narrativa durasiana, o corpo serve como um repositório da memória (envolvendo o lembrar e o esquecer), sobretudo, referente às relações conflituosas da narradora/autora com membros da sua família, recorrentemente presentes em seus livros. Além disso, esse corpo pode ser compreendido como um referente que associa a narradora-personagem à autora, no contexto autoficcional.

Biografia do Autor

Edilane Ferreira da Silva, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)

Professora de Comunicação e Expressão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Doutora em Estudos Literários. Mestra em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental. Membro do Grupo de Pesquisa Mare&sal Estudos e Pesquisas Interdisciplinares da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). E-mail: edilaneferreira@msn.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3065241440153910.

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Publicado

01-07-2022

Como Citar

FERREIRA DA SILVA, E. A fotografia (in)existente ou corpo e memória em O amante, de Marguerite Duras. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 31, p. 126–137, 2022. DOI: 10.48075/rlhm.v18i31.28998. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/28998. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: AUTOFICÇÃO: DA MEMÓRIA À FICÇÃO