Diálogos: teatro e cinema na peça-filme Dogville, de Lars Von Trier

Autores

  • Julie Fank
  • José Carlos da Costa

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v5i6.3088

Palavras-chave:

Dogville, Lars Von Trier, cinema e teatro.

Resumo

O cinema contemporâneo utiliza, na composição de sua narrativa, estratégias diversas
que definem a necessidade de que o seu estudo seja pautado nos pressupostos do
comparatismo, entre outros. Apropriando-se do tempo e emprestando do teatro uma forma de
pará-lo, para constituir também no espectador um novo sujeito, o cineasta Lars Von Trier, no filme
Dogville (2003), subverte a apresentação do espaço, utilizando estruturas próprias do teatro
que modificam também a percepção do tempo. Sob a ótica dos estudos comparados, o presente
trabalho verifica como Lars Von Trier, em Dogville, trabalha elementos do teatro e da literatura
para subverter as questões relativas ao espaço, o que suscita a “desconstrução” de caráter de seus
personagens e a “construção” de espectadores de quem se requer sejam efetivamente “sujeitos”.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

FANK, J.; COSTA, J. C. da. Diálogos: teatro e cinema na peça-filme Dogville, de Lars Von Trier. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 5, n. 6, p. p. 25–35, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v5i6.3088. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/3088. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

Inter-relações entre Literatura e Sociedade