O esquecimento por conveniência na camarotização dos espaços urbanos
uma análise da obra O som ao redor
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v21i37.33294Resumo
Este artigo realiza uma a análise do filme "O Som ao Redor", dirigido por Kleber Mendonça Filho, como uma obra que transcende o entretenimento cinematográfico para se tornar um instrumento de reflexão social e crítica cultural. Explorando as nuances da formação da sociedade brasileira e suas consequências contemporâneas, o filme lança luz sobre a dinâmica complexa entre as classes sociais e os espaços urbanos. Nesta pesquisa o conceito de "camarotização dos espaços urbanos" é empregado para nomear a segregação social e a alienação da elite dominante. Esta elite, muitas vezes desconectada das realidades e dos conflitos das camadas mais marginalizadas da sociedade, é confrontada com seu próprio passado de exploração e opressão que é convenientemente ignorado. Por meio de uma narrativa intrincada e personagens ricamente desenvolvidos, o filme incita o espectador a mergulhar nas complexidades das relações sociais e econômicas no Brasil contemporâneo. Ao mesmo tempo, desafia o público a questionar suas próprias percepções e privilégios, incentivando uma reflexão profunda sobre questões de justiça social e inclusão. Além de sua relevância como uma obra de arte cinematográfica, "O Som ao Redor" emerge como uma poderosa ferramenta de denúncia social e conscientização. Utilizando o cinema como uma forma de amplificar vozes marginalizadas e estimular o diálogo sobre as desigualdades sociais, o filme desempenha um papel vital na busca por uma sociedade mais equitativa e compassiva.
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