A narrativa como forma de arquivamento e testemunho
do sofrimento real ao receptáculo ficcional
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v20i36.33851Resumo
K.: relato de uma busca, o livro; Bernardo Kucinski, o autor; Skoob, a rede social onde se manifestaram alguns leitores. Estes são os integrantes dos corpora de nossos estudos e subsidiam nosso objetivo de investigar sobre a recepção de um livro que aborda a ditadura militar. Para tanto, ancoramos nossos estudos nas teorias da recepção de Jauss (1994), e da hermenêutica literária, aludidos por Zilberman (1989), e sobre o efeito estético, de Iser (1996a, 1996b, 1999a, 1999b). Também visitamos conceitos relacionados à teoria das mediações, principalmente de Martín-Barbero (1997), já que este aborda conceitos que julgamos fundamentais à nossa pesquisa e são, de certa forma, relacionados à estética da recepção. Também escalamos Figueiredo (2017) e Ricoeur (2007) para nos auxiliarem na compreensão de palavras voltadas à história, já que não é escopo da estética da recepção abordá-los. Por tratar-se de um livro com cunho relacionado à ditadura militar, período histórico, estes estudiosos nos ajudam na compreensão inclusive de alguns termos empregados pelos internautas da Skoob, receptores do livro K.: relato de uma busca. Conceitos, palavras e afirmações como esquecimento, memória, lembranças, ausência, trauma, e tantos outros termos que ajudam na retratação e rememoração de acontecimentos relacionados ao sofrimento de vítimas de um período como a ditadura militar auxiliam os leitores a expressarem suas leituras e compreensões realizadas a respeito de um livro como K.: relato de uma busca.
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