O Jesus Cristo preto na mitopoética de Arthur Bispo do Rosario
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v21i37.33873Resumo
Parte considerável das manifestações de fé brasileira são ritos populares e folguedos resultantes de um cristianismo católico mesclado a elementos da religiosidade nativa e africana. No entanto, muitas dessas construções, ao longo da história, sofreram processos de apagamento e demonização, principalmente na intenção de se defender uma face europeia, embranquecida e colonialista do Cristo. Este estudo pretende traçar um contraponto a essa visão europeia, defendendo um Jesus popular e carnavalizado, presente desde o cristianismo primitivo e resgatado pela cultura e arte popular. Para tanto, apresenta como síntese de uma resistência preta e popular, a mitopoética de Arthur Bispo do Rosário, artista preto e segregado que dizia ser Jesus Cristo e que deveria representar o mundo ao criador por meio de um inventário artístico. Nessa intenção, utiliza-se como aporte teórico as contribuições de House (2020), Bakhtin (1982), Simas (2020), Dantas (2009) e Hidalgo (1996).
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