Memória e trauma da ditadura militar brasileira em O corpo interminável (2019), de Claudia Lage
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v21i37.33874Resumo
Resumo: o presente artigo analisa os aspectos da memória e do trauma, por meio da representação literária do regime militar no romance contemporâneo O corpo interminável (2019), de Claudia Lage. Assim como, aborda uma discussão teórica sobre o conceito de memória coletiva e trauma; investiga a representação literária da Ditadura Civil-Militar; bem como se analisam a estrutura de composição e as categorias da narrativa. Além disso, o trabalho descreve a representação da Ditadura, da memória coletiva e do trauma na obra. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, qualitativo e explicativo, que pretende evidenciar a história de mulheres guerrilheiras que foram silenciadas por todos os tipos de repressão, preconceitos, exclusões e visões autoritárias. Assim como, reconstruir as memórias traumáticas da Ditadura ao fazer com que o passado seja lembrado por novas gerações, por meio da resistência do testemunho na sociedade. Para isso, utilizaram-se os estudos dos seguintes teóricos: Maurice Halbwachs, Alfredo Bosi, Jeanne Marie Gagnebin, Márcio Seligmann-Silva e Dom Paulo Evaristo Arns. Com base na análise, verificou-se na narrativa a presença da memória coletiva de um grupo e os seus traumas subsequentes ao período sócio-histórico apresentado na obra. Ademais, observou-se a resistência da escrita contemporânea na narrativa do romance, como também, a luta de mulheres pertencentes às organizações guerrilheiras que resistiram ao contexto ditatorial.
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