A liberdade das emoções
uma análise da autenticidade das experiências afetivas em The Secret Garden
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v21i37.35187Resumo
A pesquisa ora apresentada concentra-se na análise das dinâmicas emocionais e afetivas em The Secret Garden (1911), de Frances Hodgson Burnett, à luz das reflexões filosóficas de Ahmed (2019), Camus (2019) e Sartre (2010). O objetivo é discutir como as emoções — sejam elas a felicidade ou a infelicidade — não devem ser impostas ou definidas pela sociedade, mas vividas de maneira autêntica e subjetiva. A investigação explora as experiências das personagens Mary, Colin, Dickon e Martha, buscando compreender a relação entre felicidade, infelicidade, condições socioeconômicas e relações familiares. Nesse contexto, questiona-se se essas emoções são determinadas por fatores externos ou pela capacidade de cada indivíduo de atribuir significado à sua vivência emocional. O estudo propõe uma análise das experiências afetivas das personagens, suas interações e transformações ao longo da trama, em diálogo com questões filosóficas sobre a liberdade emocional e a aceitação do absurdo da vida. A conclusão aponta que a verdadeira liberdade emocional reside na aceitação e vivência genuína das emoções, independentemente das expectativas sociais. Isso sugere que a felicidade não deve ser vista como uma meta a ser alcançada, mas como um processo fluido, em constante mudança e profundamente pessoal, que se reflete na capacidade de cada indivíduo de se conectar com suas emoções de maneira honesta e sem pressões externas.
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