Das páginas às telas do cinema: a transposição do ponto de vista
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4412Palavras-chave:
Literatura, cinema, transposição, ponto de vista.Resumo
Logo no início da produção cinematográfica, os cineastas viram a literatura como uma grande fonte de inspiração, já que ambas as artes se baseiam na estrutura narrativa, possuindo como objetivo comum contar ou mostrar uma história; atrelada a essa característica habitual aos dois sistemas semióticos em questão é que a adaptação de obras literárias tornou-se uma das práticas mais comuns no mundo cinematográfico. E, desta forma é que as relações entre literatura e cinema ora são marcadas por uma grande união e ora assinaladas por grandes disputas a respeito do julgamento de valor entre ambos. Uma das principais discussões que paira sobre essa atividade tão constante é a manutenção ou não dos aspectos que compõem a obra original. Surge, então, o interesse em examinar as categorias narrativas, observando como se comportam na transposição de um meio a outro, sobretudo a mais importante delas, a do narrador, uma vez que ele é quem conduz a narrativa. Portanto, é importante observar, quando da passagem do suporte literário para o meio audiovisual, se o foco narrativo pode ser substituído ou não pela atividade da câmera cinematográfica, isto é, se pode ocorrer uma correlação entre as características do narrador contido na narrativa literária e acontecer sua possível transcrição/adaptação para o meio audiovisual. Deixando evidente que nossa intenção, aqui, é destacar correlações entre as duas artes, e não julgar uma melhor que a outra.Downloads
Publicado
26-11-2010
Como Citar
CARLOS, A. M.; PINATI, F. Das páginas às telas do cinema: a transposição do ponto de vista. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 7, p. p. 93–104, 2010. DOI: 10.48075/rlhm.v6i7.4412. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/4412. Acesso em: 3 nov. 2024.
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