O mito em Os Cavaleiros do Zodíaco

Autores

  • Ademar Magi

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4482

Palavras-chave:

Transcodificação, Animação, Mitologia, Adaptação.

Resumo

O Cinema, em sua existência, tem apresentado diversas formas. Uma delas é o cinema de animação. Esta vertente, geralmente vista com certo preconceito, é considerada infantil, e, portanto incapaz de tratar de temas sérios. Porém um olhar mais atencioso mostrará que ela vai além deste ponto. Hoje temos grandes obras, como O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, e Romeu e Julieta, de Shakespeare, adaptados para a animação. Em seus processos de transcodificação, eles não apenas recorrem ao mito como também vão além, criam, adaptam e transformam a obra literária tendo por objetivo reler obras originais. Uma das fontes mais usuais para os criadores no cinema é a mitologia greco-romana, da qual os produtos da animação se apropriam em diversos níveis. Em Os Cavaleiros do Zodíaco: Prólogo do Céu, constataremos este processo de reconstrução do mito, ao compararmos as ações das personagens apresentadas no texto anímico com mitos aos quais se referem, e, neste processo, verificamos que existe uma grande diferença no tratamento dado a cada um, desde as personagens simplesmente alegóricas, como é o caso de Teseu e Odisseu, até aquelas que mantêm certos traços do mito como, Atena e Apolo, e os que mantêm os elementos essenciais do mito como é o caso de Ìcaro.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MAGI, A. O mito em Os Cavaleiros do Zodíaco. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 7, p. p. 177–188, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v6i7.4482. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/4482. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos