RUMO AO MARANHÃO: TEIAS MIGRATÓRIAS E MEMÓRIA DIVIDIDA
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v23i2.20710Keywords:
migração, memória social, toponímia.Abstract
Busca-se abordar a experiência de migrantes nordestinos na região central do estado do Maranhão, especialmente entre as décadas de 1930 e 1950, quando se registram os índices mais significativos da migração de homens e mulheres provenientes dos estados do Piauí e Ceará. A partir dos livros de casamento das paróquias da região estudada, elabora-se um mapeamento da toponímia dos espaços ocupados por migrantes, cujos nomes remetem à agua, à abundância e esperança de prosperidade, aos santos e santas e a elementos que constituem a natureza desses espaços. Através de entrevistas de História Oral busca-se interpretar as memórias sociais do processo migratório, demarcando-se diferenças em relação aos locais de procedência dos migrantes e à condição social, que estabelece razões objetivas e subjetivas da migração e interpretações distintas desse processo elaboradas e narradas a posteriori.
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