ROBERTO FREIRE NO INÍCIO DA DITADURA MILITAR: JORNALISMO, TELEVISÃO, TEATRO E MPB
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v23i2.21488Palabras clave:
Roberto Freire, Somaterapia, Ditadura Militar, Memória e Identidade.Resumen
Este artigo faz parte de uma pesquisa maior, na qual procuramos compreender como surgiu e se desenvolveu, a partir da Contracultura dos anos 1960 e 1970, a Somaterapia de Roberto Freire. Neste artigo, aprofundamo-nos na análise da trajetória de Freire no período inicial da Ditadura Militar, enfatizando aspectos que remetem direta ou indiretamente à constituição posterior da Somaterapia. As principais fontes utilizadas para esta pesquisa foram as obras bibliográficas do próprio Roberto Freire e produção acadêmica de somaterapeutas e simpatizantes da Somaterapia, além de publicações impressas e virtuais vinculadas à terapia e matérias, anúncios e referências na imprensa. Para analisar os processos de memória e identidade que emergiram nas fontes, utilizamo-nos, principalmente, dos aportes teóricos de Bourdieu, Assmann, Gagnebin, Pollak, Alberti, Catroga, Rondelli e Herschmann.Citas
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