O mito da democracia racial e a mestiçagem em São Paulo no pós-abolição (1889-1930)

Autores/as

  • Petrônio José Domingues

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v5i0.8019

Palabras clave:

Negro, relações raciais, democracia racial, mestiçagem

Resumen

Neste artigo, mostramos que, no plano das idéias, o mito da democracia racial foi construído progressivamente no transcurso do Brasil Colônia e Império. No alvorecer da República, era senso-comum considerar a sociedade brasileira desprovida de qualquer tipo de barreira racial. Assim, o maior mérito de Gilberto Freyre, ao lançar Casa Grande & Senzala, em 1933, não foi "descobrir" uma suposta igualdade de oportunidades entre negros e brancos, mastê-la transformado na ideologia racial oficial do país. Além disso, fazemos um balanço da mestiçagem no sistema racial brasileiro, tendo como palco de nossas preocupações São Paulo, no recorte histórico da Primeira República (1889-1930).

Publicado

20-04-2013

Cómo citar

DOMINGUES, P. J. O mito da democracia racial e a mestiçagem em São Paulo no pós-abolição (1889-1930). Tempos Históricos, [S. l.], v. 5, p. p. 275–292, 2013. DOI: 10.36449/rth.v5i0.8019. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/8019. Acesso em: 27 abr. 2025.

Número

Sección

Artigos