ARTE E SOCIEDADE NOS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS

Autores

  • Fernando C. Gil

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v4i8.2386

Palavras-chave:

“Vênus Divina Vênus”, “Aurora sem dia”, “O machete”

Resumo

Objetiva-se, neste estudo, analisar contos de Machado de Assis nos quais a temática está vinculada à relação entre o artista e seu talento – ou a falta dele – em relação à arte. Em “Vênus! Divina Vênus!” (1893) e “Aurora sem dia” (1870 – 1873) a história é protagonizada por pseudo-artistas, pois tanto Ricardo, de “Vênus! Divina Vênus!”, quanto Luis Tinoco, de “Aurora sem dia”, demonstram desconhecer o ofício e não ter nenhum talento para a criação. Já “Habilidoso” (1885), se atém à questão da arte e do artista na contística machadiana. Em “O Machete” há a sobreposição de duas histórias: a do amor de Inácio Ramos pela arte e pelo violoncelo e a da dupla traição de sua mulher que o abandona por um tocador de machete. Por fim, em “O homem célebre” e “Cantiga de esponsais”, o centro do problema posto pela narrativa parece estar no impasse do artista entre “cultura popular”e “cultura erudita”.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

GIL, F. C. ARTE E SOCIEDADE NOS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 8, p. p. 59–71, 2000. DOI: 10.48075/rt.v4i8.2386. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/trama/article/view/2386. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos