É NEGRO, É BANTO, MEU BRASIL A CANTAR

O SAMBA POR MARQUINHOS DE OSWALDO CRUZ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v18i43.28427

Palavras-chave:

Origens do samba, Ancestralidade, África no Rio Janeiro.

Resumo

Entrevista com Marquinhos de Oswaldo Cruz. Marcos de Sampaio de Alcântara é um importante artista e produtor cultural negro nascido no bairro de Oswaldo Cruz no subúrbio do Rio de Janeiro. Marquinhos de Oswaldo Cruz, como conhecido, é peça fundamental no cenário cultural brasileiro não apenas por sua história e vocação como músico e compositor, mas, principalmente, por seus grandiosos projetos de resgate e preservação de epistemologias da África e sua diáspora no Brasil. Entre eles, o famoso “Trem do Samba”, maior celebração do Dia Nacional do Samba, dia 02 de dezembro, cuja primeira edição data de 1996. Eventos gratuitos e belíssimos de repercussão internacional graças a sua incansável luta pela difusão da produção artística e cultural afro-brasileira.  Nesta entrevista, vamos entender como o samba condensa poeticamente os valores civilizatórios africanos, a saber: musicalidade, corporeidade, circularidade, oralidade, ludicidade, cooperatividade... e se apresenta como uma forte influência dessa diáspora na constituição da sociedade brasileira. 

Biografia do Autor

Flávia Regina Dorneles Ramos, UNIOESTE

Graduação e licenciatura em Letras Português-Espanhol (1996/UFRJ). Mestre em Letras Neolatinas (2003/UFRJ) . Foi  professora substituta dos cursos de Letras da UFRJ e da UNILA. Coordenadora pedagógica por 16 anos dos programas a distância do Curso Abierto de Formação Profissional para Tradutores de Espanhol desde 2004. Foi 15 anos professora dos cursos de espanhol da Casa de Espanha-RJ e 12 anos professora e coordenadora do Departamento de Espanhol do Colégio Jesuíta Santo Inácio-RJ. Participou de diversos cursos de intercâmbio na Espanha como aluna e como docente. Participa de bancas de seleção para acesso à universidade pública. É co-autora de livro didático de espanhol pela editora SM. Foi 4 anos professora temporária do curso de Letras da UNIOESTE (2016-2020). Pesquisa atualmente no doutorado UNIOESTE (2021-2014) a Competência Digital Docente e o Letramento Racial Crítico na Rede. Oferece cursos sobre reeducação das relaçoes étnico-raciais no Brasil para docentes e gestores corporativos do setor público e privado.

Autobiografia breve Antes de ser professora universitária, tradutora, pesquisadora, escrevivente e Mãe de Lucía e Santiago foi criança feliz brincando nas ruas inclinadas do Morro da Formiga no Rio de Janeiro. Neta de Regina Soares. Filha de Gilberto Ramos: preto, operário, sambista e compositor e de Teresinha Dorneles:  preta, dona de casa, revolucionária, insurgente, também do samba. Comete poesias como Adúnnì t' Ọ̀ṣun. É irmã de uma Borboleta Linda que deu a Luz a outras duas borboletas ìbèjì. Nasceu em berço de ouro.

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Publicado

03-08-2023

Como Citar

RAMOS, F. R. D. É NEGRO, É BANTO, MEU BRASIL A CANTAR: O SAMBA POR MARQUINHOS DE OSWALDO CRUZ. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 18, n. 43, p. 09–25, 2023. DOI: 10.48075/rt.v18i43.28427. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/trama/article/view/28427. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Epistemologias da África e sua diáspora: uma jornada pelo espaço da linguagem, d